Mercados ativam modo de espera otimista com balanços; no radar, China-EUA, seguro-desemprego, arrecadação

A aversão ao risco dava uma trégua aos mercados nesta quinta-feira, e os futuros dos índices americanos subiam, à espera de uma série de possíveis gatilhos que mantêm os mercados próximos à estabilidade. A retaliação chinesa ao fechamento da embaixada em Houston, o avanço das negociações no Congresso americano para um novo pacote de estímulos, uma rodada robusta de divulgação de balanços e os dados de pedidos iniciais de seguro-desemprego da última semana nos Estados Unidos devem manter os investidores com um olho no peixe e outro no gato, ao menos no início deste pregão. As bolsas na Europa e os contratos futuros para o petróleo subiam, assim como a maioria das moedas emergentes em relação ao dólar americano - sinal de maior apetite por risco.

Vamos por partes: as preocupações com a escalada da briga entre EUA e China, que ocuparam o mercado durante boa parte do pregão de ontem, são mitigadas pela espera de uma possível retaliação chinesa. Parte da mídia internacional, incluindo jornais chineses, afirmam que uma escalada no fechamento de embaixadas em ambos os países é improvável, mas que o Partido Comunista Chinês deve escolher alguma cidade para mostrar uma resposta - provavelmente Wuhan, que, lembrando, foi o epicentro inicial da pandemia de coronavírus. Enquanto isso, a outra espera é pela negociação da nova rodada de ajuda aos americanos - a expectativa é que novos pagamentos de subsídios sejam oferecidos à população, mas em menor proporção que os cheques de US$1.200 da última rodada.

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Adaptação de artigo publicado por Traders Club em 24/07/20